quarta-feira, 20 de março de 2013

Pattie Boyd: rainha das maria-palheta


Dia 17/03 foi aniversário de uma das grandes musas do rock e hoje meu post será sobre ela: Pattie Boyd. 

Pattie era modelo, mas seu feito não ficou no mundo da moda. Ela foi inspiração de dois grandes compositores e guitarristas: George Harrison, The Beatles, e solamente Eric Clapton, Cream.

Tudo começou em 1964, quando Pattie participou das filmagens de "A Hard Day's Night" e conheceu George Harrison. 

Com rostinho de boneca, franja, aquele quê londrino e um belo corpo, claro, chamou a atenção do beatle.

Uma das primeiras coisas que ele disse à bela jovem foi: “Quer casar comigo?”. Agora imagina: George Harrison te pedindo em casamento. UOU! 
Bom, dois anos depois eles realmente se casaram. Ela com 21, ele com 22.

Pattie e George

Pattie foi inspiração para nada mais, nada menos que "Something" (1969). A canção é a segunda mais regravada dos Beatles - perdendo apenas para "Yesterday"  - e certamente uma das mais românticas que existem, em minha opinião.

Aliás, se um dia eu tiver um verdadeiro amor, dedicarei ela a ele. 

Eee não parou por aí, a modelo ainda inspirou Harrison em "Blue For You", "I Need You".

Mas como em todo relacionamento, as crises apareceram... O problema é que, no meio da crise, surgiu apenas Eric Clapton. 

O guitarrista, cantor e compositor era amigo íntimo de Harrison e frequentava a casa do casal. Entre muitas visitas, biritas e drogas, ele ficou imensamente apaixonado pela mulher do amigo. 

Para complicar um pouco mais a situação, Clapton se envolveu com IRMÃ mais nova de Pattie, Paula Boyd... Mas o relacionamento não deu certo, claro. Pensa no seu namorado apaixonado pela sua irmã? Paula já desconfiava, mas teve certeza que o namorado estava de olho na cunhada com a canção "Layla" (1970).
Sim, ela foi escrita para Pattie.

Ainda assim, mesmo com a declaração incandescente - porque convenhamos, Layla é pura paixão -, Pattie resistiu as tentativas de Clapton e ficou mais uns anos com Harrison. Segundo depoimento da própria modelo, por ter se negado a fugir com Clapton, o guitarrista se envolveu com heroína.

Depois de muitas confusões, traições, bebidas e excesso de drogas, Pattie decidiu deixar Harrison. Diz ela que a cocaína tornou ele uma pessoa de coração gelado. Em 1974 eles se separaram oficialmente... Aí o caminho ficou livre para Clapton.



Eric e Pattie

Como se não bastasse ter servido de inspiração para Layla, Eric Clapton escreveu "Wonderful Tonight",  "Pretty Blue Eyes", "Golden Ring", "Never Make You Cry", "Pretty Girl" e inúmeras outras canções para Pattie. Em 1979 eles casaram, mas se separaram em 1988. Ela alegou traição e alcoolismo.

Diz Pattie que, o que ela sentiu por Harrison foi um amor único, já por Clapton uma paixão avassaladora. Bom, o que realmente importa é que ela foi musa de músicas sensacionais.

Ah sim, a loira não arrebatou apenas os corações de Harrison e Clapton. Mick Jagger tentou ficar com Pattie e ela chegou a ter um casinho com o guitarrista do Rolling Stones, Ron Wood.

Vale falar, mesmo com toda situação, Clapton e Harrison continuaram amigos. 

Aliás, a dupla toca junto em uma de minhas músicas favoritas, "While My guitar gently Weeps". A composição é de Harrison, o solo ficou por conta de Clapton. A música é incrível, mas foi feita antes do triângulo amoroso. Bom, ela serve para ilustrar o quanto os dois juntos produzem bem.

Agora, o que Pattie tem com os rock stars eu não sei, mas ela certamente não pode dizer que solos de guitarra não a conquistam. E não posso culpá-la, afinal, quem resiste a um solo bem tocado?




terça-feira, 12 de março de 2013

O seriado que dá fome: Dexter

De volta.

Sem mimimis, vamos ao assunto do dia: seriados. Sou viciada em vários, mas hoje vou falar de Dexter.

Comecei a assisti-lo em meados de 2009 e desde então, nunca mais parei.

A série é centrada em Dexter Morgan, um especialista forense em análise sanguínea. Ele trabalha no Departamento de Polícia de Miami e tem um vício, ou doença (depende do ponto de vista)... Matar. 
O seriado tenta explicar o motivo da compulsão.
Um trauma na infância despertou esse sentimento em Dexter, que desde pequeno apresenta instinto assassino, matando animais por pequenos motivos. 
Para tentar ajustá-lo na sociedade, o pai adotivo, Harry Morgan, lhe ensina um código de conduta.
Vendo que não seria possível evitar que Dexter matasse e se aproveitando da situação - como um bom policial frustrado por alguns assassinos saírem impunes -, Harry dita certas qualificações que a vítima de Dexter precisa ter, com isso ele acaba parecendo bom moço e matando os criminosos que a Polícia de Miami não consegue prender... Outro ponto importante do código de Harry é que Dexter concilie o "dark passenger" - como o próprio Dexter o chama" -, com uma vida social normal, além do óbvio de nunca ser descoberto.

Acredito que a ideia do autor tenha sido dar uma ética ao que Dexter faz, por isso ele vira o justiceiro, matando bandidos, mas convenhamos, de bonzinho ele não tem nada e é possível notar isso no decorrer dos capítulos. Na realidade, acho Dexter, além de psicopata, esquizofrênico. Ele cria personagens e fala com o "fantasma" do pai, que vê todo o tempo, principalmente antes de matar.

Já são sete temporadas. Terminei de ver a última recentemente e confesso; me surpreendeu.
Vários dos seriados que assisto vão perdendo o fôlego ou sentido com o passar das temporadas, mas, em minha opinião, isso não aconteceu com Dexter. Na realidade, até aconteceu, só que ele ressurgiu das cinzas.

A primeira temporada, baseada no livro de Jeff Lindsay, Darkly Dreaming, foi muito boa. A segunda também foi muito bacana, mas terceira começou a ficar chata, parecia que o seriado ia começar a minguar, quando veio a quarta com o Trinity e foi sensacional! Meu jovem coração sofre até hoje com o choque no final dela.
Com isso, esperava uma quinta temporada incrível, masss... QUACK! Foi um pé no saco, com muito mimimi para um cara como o Dexter, por sorte veio a sexta e ela foi ótima, inclusive melhor que a sétima, entretanto, não tiro os créditos, porque ela teve ótimos momentos.

Não vou ficar falando o que aconteceu em cada temporada, isso é coisa de spoiler - que vale mencionar, não tenho nada contra, cada um publica aquilo que lhe convém e lê quem quer.
A série é excelente, assista porque vale à pena. No Brasil ele passa na FX e no Liv. Também é possível baixar ou assistir os episódios online.

Para mostrar o quanto o seriado é bom, segue a introdução dele, muito bem feita. Aliás, vale contar, em mim ela desperta MUITA fome, então, aprecie:



Gosto também desta introduçãoEla faz menção à primeira temporada e foi feita por Ty Mattson. O cara é tão fã da série que fez vários cartazes e essa introdução, a arte ficou tão boa, que ele foi convidado para trabalhar na Showtime, onde o seriado passa na gringa.